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Perfil Diáspora - Jessika Reis

Queremos compartilhar um pouco da história de quem faz parte do time #Turbantese com vocês.


Essa é Jessika Reis (@jessikmrs), ela divide essa jornada conosco e conta que foi assim que se reconectou com sua ancestralidade, com sua história, passando a ver o mundo de um jeito diferente.



Entendi que os seres humanos são únicos, e isso faz com que eu me ame cada vez mais.”

— Jessika Reis




A frase de Jéssika Monteiro, (de Ribeirão Pires, SP, atualmente morando na Irlanda) traz um conforto que muitas mulheres de cabelo crespo (independentemente de sua textura), não tiveram no passado.

Ligar a TV e não se reconhecer fez parte de sua infância e adolescência, mas não minou a paixão por si mesma e sua individualidade.


Desde pequena meus pais me falavam que eu era bonita. Eu acreditava, sim, mas como muitas meninas pretas, sempre tem aquela coisa do cabelo. A transição foi um ponto chave pra minha autoestima.

— Jessika Reis




A fala só afirma a importância da representatividade quando falamos em autoconfiança. Se pra muita gente é “mimimi”, afirmar a beleza do afro (combatendo o estigma caricata mostrado até hoje, inclusive na TV aberta) é, sim, de um poder transformador.


Enquanto em pleno 2021 o papel da estética preta parece ser muito difícil de ser compreendida por quem -- perdão ao clichê -- não sente na pele, Jessika reforça como, paralelamente aos cabelos que trazem orgulho, os turbantes evocam sua ancestralidade.


Hoje o turbante representa pra mim entendimento em relação à minha personalidade, afirmação sobre meu povo, sobre quem eu sou. Cada dia aprendo mais sobre o poder que isso tem.”

— Jessika Reis

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